Devido às condições estruturais e às características dos seus materiais de construção, a estação de autocarros de Torrelavega apresentava várias deficiências energéticas. Assim, a primeira apreciação energética que utilizou a ferramenta de auto-avaliação do projeto Sudoe Stop CO2, atribuiu ao edifício um resultado energética fraco, com apenas 2 de 5 estrelas e assinalando ineficiências energéticas que deviam ser resolvidas.
Tratando-se de um caso de estudo do projeto Sudoe Stop CO2, a metodologia BIM foi utilizada para dar resposta aos problemas detetados. Assim, construiu-se uma maquete digital do edifício em 3D que foi apresentada a especialistas em estudos térmicos e energéticos que, aplicando software específico ao modelo, propuseram alternativas para reduzir o custo energético da estação. As soluções incluíam a substituição do sistema de iluminação, bem como ações passivas tais como o uso de luz natural ou a melhoria da circulação do ar. O processo concluiu-se com a renovação do sistema de iluminação, que permitiu reduzir o consumo em quase 50% e alcançar uma avaliação de 3 estrelas na rede de estações sustentáveis Sudoe Stop CO2.
O modelo digital foi enriquecida com novos elementos, de forma a poder ser utilizada como ferramenta fundamental para a manutenção e gestão energética do edifício, permitindo ainda recolher e inventariar os dados dos sistemas de monitorização instalados na estação.