Resultados

Resultados do GT1

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Estudo do estado da arte
Segunda-feira, 07 de Maio de 2018, 09:24h

As atividades do Grupo de Tarefa 1 permitiram que os parceiros do projeto SUDOE Stop CO2 pudessem obter informações cruciais para poder desenvolver as ações técnicas. Inicialmente, estações das cidades com pelo menos 50.000 habitantes foram identificadas. Por conseguinte, o número de estruturas de transporte (comboio ou autocarro) incluídas é de 244 distribuídas para os três países da seguinte forma: 165 em Espanha, 52 em Portugal e 27 em França.

As estações são edifícios públicos nomeadamente muito antigos e com altos custos de energia e manutenção. As estatísticas confirmam esta hipótese: a idade média das estações espanholas é de 55 anos, os portugueses de 81 anos e os franceses de 145 anos. Elevar a média pesa em toda a antiguidade das estações de trem. Outros tipos de dados sobre as estações também foram analisados. Por exemplo, o número de usuários, a área de superfície, a presença de estacionamentos e locais de carregamento de carros elétricos, a presença de ciclovias e a possibilidade de que as estruturas terem obtido certificados de energia.

Uma etapa muito importante tem sido a análise dos regulamentos energéticos presentes nos três países. O quadro regulamentar foi analisado em todos os aspectos da gestão de uma estação: produção de energia, muros tetos, ventilação, ar condicionado, sistema de aquecimento e iluminação. A boa notícia é que as leis nos permitem trabalhar na eficiência das estruturas de transporte sem complicações.

Ao mesmo tempo, os gerentes das estações foram identificados e contatados. Estes são agentes essenciais para o SUDOE Stop CO2. Graças a eles, o projeto pode conseguir informações importantes e também serão uns dos beneficiários finais dos resultados do SUDOE Stop CO2.

Indicadores energéticos interessantes foram desenvolvidos com os dados coletados. Por exemplo, o consumo de energia para cada viajante (que mostra a Espanha como o país com o indicador mais alto), o consumo por área de construção (desta vez é a França que tem o valor mais alto) e mais.

A má notícia vem do uso de energias renováveis, apenas 7% das estações espanholas usam-nas. Em Portugal, apenas uma das estações analisadas possui energia renovável e na França nenhuma possui energia renovável. Foi também concluído que 33% das estações espanholas foram certificadas. Em França e em Portugal, apenas 7% e 2% das estações foram certificadas.